No dia seguinte, acordamos todos por volta das 6h30 da manhã, o que nos deu a oportunidade de apreciarmos o amanhecer passeando ao longo daquela ilha paradisíaca. O rio e o mar unem-se nesta ilha, formando uma grande baía que nos proporcionou vistas espetaculares e uma manhã de praia incrível, todos juntos.
De tarde fomos de barco até uma outra pequena aldeia noutra ilha, conhecida pela sua produção caseira de água ardente a partir da cana de açúcar. Esta era mais uma aldeia de pescadores, que se assemelhava a uma tribo. Foi incrível ver como as pessoas da aldeia vivem apenas do que a Natureza lhes oferece. Sem saneamento, sem eletricidade, com casas construídas apenas com materiais naturais, utilizando o fogo para cozinhar, aquecer e iluminar. As crianças têm todos os dias que atravessar o rio de barco para chegarem à sua escola.
Este fim-de-semana também nos permitiu ficar a conhecer um pouco melhor os restantes voluntários da nossa casa, pois nos últimos dias alguns voluntários foram embora e outros chegaram. Duas raparigas dos Estados Unidos, uma do Texas e outra de Mississipi, chegaram há cerca de 2 semanas e tal como nós sentiram o choque cultural inicial. Ter alguém que compreende a dificuldade que é viver nestas condições tornou as coisas bastante mais fáceis para nós. Actualmente, entre voluntários e membros da AIESEC, somos cerca de 20 pessoas a viver na casa, de diversos países desde a Nigéria, Costa do Marfim, Libéria, Estados Unidos e Benim. Está a ser muito bom conhecer tantas pessoas de países e culturas tão diferentes, especialmente porque são todos tão simpáticos e boas pessoas. Não podíamos ter tido mais sorte!
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